O combate ao abate ilegal é essencial para nossa atividade
Para a Assesisp, é fundamental que o nosso mercado de proteína animal seja o mais ético possível, garantindo a livre concorrência e a qualidade do que chega à casa dos nossos clientes. Por isso, uma das preocupações é com o combate à ilegalidade.
O Auditor Fiscal Federal Agropecuário, Ronaldo Gil Pereira, concedeu uma entrevista ao Globo Rural na qual explicou sobre o abate clandestino de animais no país. A ocorrência dessa atividade ilegal acontece em todo o Brasil, mas não há um levantamento confiável para listar os números de cada Estado em relação ao abate clandestino, o que depende de variáveis como a disponibilidade local de grupos de animais, evasão fiscal, baixo investimento em instalações, monitoramento deficiente em toda a cadeia produtiva, facilidade de colocar o produto no mercado varejista local, falta de punição para os infratores, poder socioeconômico e político da carne, e maior competitividade e lucro com menos condenações.
O Brasil não possui um programa nacional para combater este problema, o que exige a construção de uma política de regionalização do abate para, posteriormente, desenvolver programas de educação em saúde para consumidores e setor produtivo, em conjunto com todos os órgãos que participam do controle de alimentos. Segundo o auditor Pereira, isso diminuiria significativamente o problema do abate clandestino.
Não há um levantamento confiável dos Estados com mais abate clandestino, mas as variáveis que podem facilitar ou permitir incluem a disponibilidade local de grupos de animais, evasão fiscal, baixo investimento em instalações, baixo custo operacional, monitoramento deficiente, facilidade de colocar o produto no mercado varejista local, desinformação do consumidor, falta de punição para infratores, poder socioeconômico e político da carne, e maior competitividade e lucro com menos condenações.
Para mitigar este problema, Pereira sugere um diagnóstico por meio de levantamento dos locais e capacidade instalada de abate de frigoríficos em condições adequadas em todo o Brasil, e posteriormente criar um programa nacional para regionalizar o abate e desenvolver programas de educação em saúde.
Além disso, é fundamental que trabalhemos unidos para garantir que nossos produtos, desenvolvidos com toda a qualidade e responsabilidade, não sofra a concorrência desleal das atividades irregulares
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