Mesmo com a crise da covid, o setor de carnes teve um aumento de 20,8% em 2020

Mesmo com a crise da covid, o setor de carnes teve um aumento de 20,8% em 2020

O complexo brasileiro de carnes compõe uma das principais cadeias do agronegócio nacional. Os números e as tendências deixam essa posição muito clara: mesmo com a crise da pandemia da covid-19, o setor teve um crescimento de 20,8% em 2020, movimentando 747 bilhões de reais.


Todavia, embora o setor proteína animal brasileiro, com muita frequência, seja tratado como uma unidade homogênea, é importante ter claro que essa cadeia produtiva é formada principalmente por três segmentos distintos: carne bovina, suína e de frango. Apesar das diferenças, todas essas cadeias possuem em comum uma expressiva representatividade, não apenas abastecendo o mercado interno, mas tornando o Brasil um protagonista no comércio internacional desses produtos – em ambos os casos, contribuindo para dinamizar a economia nacional. Ainda tratando do mercado externo, é fundamental destacar que o Brasil é o maior fornecedor de carne bovina e de frango para o mundo, além de ser o quarto maior exportador de carne suína. 


Dessa forma, o setor de carnes, ao se posicionar como um dos principais setores na pauta exportadora brasileira, contribui para a economia nacional, não apenas gerando emprego e renda, mas também tendo um papel decisivo no superavit da balança comercial e na formação das reservas internacionais do país, o que confere ao Brasil maior estabilidade com relação às suas contas externas. Dada a complexidade das cadeias agroindustriais de proteína animal, a partir de suas interações com o comércio internacional, com especial destaque para a balança comercial e as barreiras comerciais associadas a cada tipo de carne. E com isso, temos a importância do setor cárneo no cenário nacional. 


Dados extraídos do estudo Beef Report realizado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e pela Apex Brasil.